
O bicampeão da modalidade Velocidade na Terra, Diogo Freitas, está há 60 dias com preparo físico intenso para voltar ao cockpit do carro 722, que deu a ele os dois títulos, mais um vice-campeonato (2012) e um terceiro lugar (2015). Diogo ficou fora das pistas em 2016, quando se dedicou à conclusão da implantação de seu hotel no Centro de Palmas, mas quer coroar o ano com chave de ouro, disputando a Copa do Brasil e os 200km, em Cordeirópolis – SP, entre os dias 25 e 27.
A modalidade Velocidade na Terra, também conhecida como Super Fórmula, é disputada com carros de motores VW 1600 cilindradas. A aerodinâmica diferente permite agilidade, adrenalina e muita emoção na pista de terra. Em Cordeirópolis, cerca de 60 quilômetros de São Paulo, as provas serão no Autódromo Valdemar Fragnani.
A prova dos 200km teve sua quinta edição ano passado, e Diogo Freitas e o piloto da Stock Car, Galid Osman (Ypiranga Racing), formaram a primeira dupla de campeões em 2015. Para este ano, a parceria está mantida e os dois voltam à pista dia 27, domingo, quando o título estará em disputa.
Antes, porém, dias 25 e 26, serão as etapas da Copa do Brasil, onde Freitas também é concorrente. A Copa sempre ocorreu na Bahia, mas sua realização em Cordeirópolis é a novidade do ano para a modalidade. “A expectativa é que haja mais de 40 carros disputando a Copa e a gente ter a condição de disputar essa prova é muito interessante. Quem sabe não vem mais um título para nossa cidade [Palmas]”, disse Diogo Freitas.
O piloto, que mora em Palmas há cinco anos, esteve na sede da Equipe R. Angel, em Luís Eduardo Magalhães – BA, para treinar e fazer os ajustes finais com o carro. “Estamos com um setup [ajustes] totalmente novo, diferente do ano passado. E acredito muito no carro que terei para essa prova, com nova suspensão e motor. Nossa expectativa é muito boa e isso ajuda muito. A gente vai mais confiante para a prova”, pontuou o piloto.
Nova temporada
Diogo Freitas ainda não tem nada certo para a temporada 2017, e continua em busca de parceiros, principalmente locais, para que possa correr. “Se não for na terra, onde já temos vários títulos, que seja então na categoria de asfalto. A gente precisa sentar com que tem interesse em investir no esporte e buscar o recurso para continuarmos nas disputas, divulgando nosso estado e as empresas que estarão conosco”, concluiu. (Fonte: Luiz Henrique Machado/Especial para o Alôesporte)


