Cadê Domingos Santos: ícone da narração esportiva do Tocantins

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Domingos Santos (E), Miguel de Negri e Reinaldo Cisterna na cabine do Estádio Nilton Santos – final do Tocantinense 2019 – Arquivo/Fotos/Acervo Reinaldo Cisterna

Cadê Domingos Santos: ícone da narração esportiva do Tocantins

Cadê Domingos Santos: ícone da narração esportiva do Tocantins. Considerado um dos principais nomes da narração e da crônica esportiva do Tocantins, com passagens por todas as rádios de Palmas, além de ter conhecido os 26 estados da federação e mais o Distrito Federal, tudo por meio do futebol, Domingos do Espírito Santos, o Domingão, é a bola da vez no site Alôesporte. Reside em Palmas desde 1999 e seu “escritório”, ponto de encontro com as pessoas é o Styllus Cabelereiros”, onde considera os proprietários como parte de sua família.

Mesmo tendo amputado uma das pernas, a direita, em razão de sérios problemas de saúde, como o diabetes, Domingão nunca deixou a peteca cair e em bom tom diz: “Ninguém me tira daqui (Palmas), só depois de 500 anos quando eu morrer. Amo isso aqui”, nesta simplicidade e irreverência a pergunta que todos estão fazendo é: Cadê VC?

Trajetória
Domingos do Espírito Santos, Domingão, é natural de Colinas do Tocantins (antigo Norte Goiano), nasceu no ano de 1961 (23 de outubro), hoje com exatos 58 anos, localidade onde viveu sua infância na terra natal, Colinas antes de mudar-se para os Anos Dourados, como ele mesmo faz questão de chamar “Goiânia”. Mas em Colinas disse ter estudado em alguns colégios da cidade.

No ano de 1975, Domingão conta que começou narrando em Colinas com som mecânico e caixas de som. Agradou quem ouvia e logo foi para a cidade de Araguaína, onde trabalhou pela primeira vez na Rádio Anhanguera com seu Aguinaldo e Vanderlan Gomes.
Não demorou muito para seguir outro rumo. Desta vez partiu para Goiânia, onde trabalhou na Rádio Difusora, passando depois pelo Jornal de Goiás, CBN Anhanguera, Brasil Central, com Elias Kalif e Paulo Roberto. Também tinha um programa que fazia de um Posto de Goiânia que se chamava Hora do Caminhoneiro.
“Tive o prazer e o privilégio de conhecer o Maracanã em 1987, durante a disputa da Copa União pela Rádio Difusora com Adolfo Campos, José Calazans, seu Manuel Oliveira, que era o nosso chefe e diretor”, recorda.

Futebol Solidário da AABB/Buriti – Domingos Santos na narração –

Idas e Vindas
Nestas idas e vindas, Domingão retornou para Rádio Jornal de Goiás. Depois deixou Goiânia e foi para Porto Velho Ji-Paraná. Também trabalhou na Rádio Ajuricaba, em Manaus. Em Maceió (AL), esteve na Gazeta de Maceió. Também teve passagem por São Luís (MA), na Rádio Mundo Esportivo e Rádio Timbira. Ainda no Maranhão teve passagem pela TV Capital de Imperatriz.
Tocantins
Depois de rodar por alguns estados, voltou ao Tocantins e trabalhou na TV Jovem Palmas, na Record, SBT, 96 FM, Rádio Jovem Palmas AM e CBN (no CBN Tocantins Esportes).
Domingão conta que pela Rádio 96 – acompanhou a campanha inesquecível do Palmas de 2004 pela Copa do Brasil, quando o clube terminou na sétima colocação. Disse que rodou o Brasil ao lado do Palmas e que hoje sente muita saudade daquela época.

Presidente do Kaburé
No ano de 1997 foi presidente do Kaburé e disse ter a honra de ter levado o time tocantinense para enfrentar a Portuguesa no Canindé pela Copa do Brasil. Apesar da derrota de 8 x 0, Domingão disse que foi importante para o seu aprendizado, o que o futebol lhe proporcionou naquele momento. Naquela época contou com total apoio do então Governador Siqueira Campos que apoiou a equipe do Kaburé na viagem para São Paulo.

Saúde
Em maio de 2007, viveu um momento triste em sua vida, pois teve que amputar a perna direita em razão de sérios problemas de saúde, como o diabetes. “Perdi uma perna, mas ainda tenho minha voz para seguir adiante fazendo o que gosto, que é narrar futebol”, ressaltou Domingão. Segundo ele, foram momentos de muitas dificuldades, mas ele sentiu o quanto era querido pelas pessoas e muitos amigos fizeram rifas, e outras ações de solidariedade o que acabou amenizando um pouco a situação. “Agradeço a todos que se empenharam e deram a sua contribuição naquele momento complicado de minha vida. Não vou citar nomes para não ser injusto e deixar alguém de fora, mas todos que me ajudaram se sintam agradecidos”, destacou Domingão.

História do Pelezinho
Domingão longa carreira pelas estradas d vida narrando jogo o que mais sabia fazer era contar histórias. E uma delas que ele lembra com muito carinho e respeito é a do amigo Pelezinho, falecido no passado. Em 1997, pela Copa do Brasil, a equipe do Kaburé viajou para São Paulo para enfrentar a Portuguesa no Canindé. Segundo ele, a decolagem partiu de Araguaíana pela Varig com 50 passageiros, com escalas em Brasília, Uberaba (MG) e São Paulo (Congonhas). O Pelzinho, que era diretor e comentarista e tinha liberdade e carta branca com o Domingão, que o chama de “Bola Branca”. Na hora da decolagem, a aeromaça pediu atenção de todos: Senhores passageiros apertem os cintos. “O Pelezinho olhou pra mim e perguntou: Domingo Santos será que minha esposa colocou o meu cinto na mala. Respondi: Não Pelezinho, a aeromoça está falando para apertar o cinto da aeronave”. Foi um momento bacana de ter vivido ao lado dele, que foi um dos melhores atletas de futebol de Colinas, na década de 70. Ele era ponta-esquerda, e dos bons, onde jogou pelo Botafogo e Colégio João 23 de Colinas.

Cisterna (E), De Negri e Domingão todos da CBN E Edimar Rodrigues – Fotos: Arquivo pessoal/ Divulgação

Rádio Cipó
Segundo Domingão, a Rádio Cipó surgiu em Palmas quando ele trabalha com Nogueira Júnior, que tinha programa de TV aqui no Tocantins. Ele fazia documentários das cidades, por todos os cantos do Estado do Centro, a Região do Bico do Papagaio, Sul, Norte do Tocantins. Foi daí que o Nogueira Júnior sugeriu que eu colocasse o nome de Rádio Cipó. “Aí eu criei a ZYH 791 – Radio Cipó, que transmitia jogos ao vivo para as pessoas presentes ao redor do campo, e virou uma mania por onde eu passo. Através da Rádio Cipó animamos também velório, festa de casamento, noivados, batizados e o que o pessoal pedir”, finalizou Domingão.

CONFIRA COMO FOI A ENTREVISTA NA CBN HOJE

https://www.cbntocantins.com.br/cmlink/cbnto/programas/cbn_esportes/CBNEsportes.cbnto.pro

 

Luiz Luna, pai do jogador Lucca, Domingos Santos e Reinaldo Cisterna na chácara do Lucca –
Narração do jogo Atlético Cerrado de Paraíso 0 x 4 Palmas – semifinal do Tocantinense 2019 – https://www.facebook.com/aloesporte10anos/videos/2277302599253461/

Posted by Alô Esporte on Tuesday, May 21, 2019

Perfil
Nome: Domingos do Espírito Santo
Apelido: Domingão
Idade: 58 anos
Natural: Colinas

www.aloesporte.com.br

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