Tocantinense de Cachoeirinha do Tocantins Gilberto Macena enxerga 2020 como o ano do seu retorno em grande estilo
O atacante Gilberto Marcena, de 35 anos (1º de abril de 1984), viveu momentos de incerteza em sua carreira, devido a duas contusões sérias e seguidas, uma em cada joelho (ligamento cruzado anterior), que o fizeram trabalhar duro por cerca de dois anos, mirando o retorno. Para voltar a fazer o que maia ama, o tocantinense buscou os primórdios de sua carreira, optando por jogar na primeira equipe que defendeu internacionalmente, o Holbæk B&I, da Dinamarca.
Mas, quando essa volta aconteceu, Macena percebeu que estava, realmente, defasado fisicamente e também na questão do ritmo de jogo. “Depois de todo esforço para voltar a jogar, eu fui liberado pelos médicos e retornei ao Holbæk B&I, que foi o meu primeiro time fora do Brasil. E quando passei a treinar com os demais jogadores do elenco e joguei as primeiras partidas, percebi o quanto estava atrás na parte física e também no ritmo de jogo; só vim a melhorar depois de três meses trabalhando forte semanalmente ao lado do grupo”, relatou.
“Agora, cumprido esse período, estou bem novamente, me sentindo preparado, com a mesma forma física que tinha antes. Por isso, enxergo 2020 como um grande ano, que marcará o meu retorno em grande estilo, jogando da forma como estava antes de me contundir”, acrescentou o atacante.
A primeira contusão sofrida por Macena foi no joelho direito e ocorreu em maio de 2017, quando defendia o Bangkok United, da Tailândia, em jogo contra o Super Power FC, pela Liga Tailandesa. “Estávamos vencendo bem o jogo, goleando e o zagueiro adversário me deu uma entrada extremamente violenta e desproporcional, que acabou machucando o meu joelho, me fazendo passar pela primeira intervenção cirúrgica”, relembrou Gilberto.
A segunda, no joelho esquerdo, se deu em janeiro de 2018, defendendo o Chiang Rai United, também da Tailândia, na fase preliminar da Liga dos Campeões da Ásia (AFC Chmapions League), em partida contra o chinês Shanghai SIPG. “A segunda contusão se deu em um lance de jogo, sem qualquer maldade da equipe adversária. Foi um infortúnio mesmo”, relatou Macena.
No processo de recuperação das duas lesões, Gilberto sempre contou com o apoio de pessoas importantes. “Além da minha família, tive o privilégio de contar com o auxílio de pessoas sensacionais, sem falar nos grandes profissionais que estiveram ao meu lado, dando todo o suporte para que eu pudesse me recuperar das duas contusões e ficasse novamente apto a jogar. Passar por duas cirurgias seguidas deixa qualquer esportista triste e reticente quanto ao prosseguimento da sua carreira, mas com muita fé e o apoio da família e amigos, consegui superar as dificuldades e estou pronto pata voltar a brilhar”, comentou.
Ao longo de sua carreira o tocantinense, que é natural de Cachoeirinha, defendeu o Holbæk B & I e o AC Horsens, ambos da Dinamarca; Shandong Luneng e Hangzou Greentown, os dois da China; Buriram United, da Tailândia, Al-Qadisiyah Football Club, da Arábia Saudita; Bangkok United e Chiang Rai United, ambos da Tailândia. No Brasil, antes de migrar para o cenário internacional, Macena jogou pelo Ceres FC-RJ, Comercial FC-SP e Rio Claro FC-SP.
Na temporada em que atuou pelo Buriram United, Macena conquistou diversos títulos: Toyota Thai Premier League, Toyota League Cup, Kor Royal Cup, Toyota Mekong Club Championship – 2015 e Chang FA Cup 2015.
Na temporada 2009/2010 foi campeão e o principal artilheiro da Liga da Dinamarca da 1ª Divisão, atuando pelo AC Horsens. Já vestindo a camisa do Chiang Rai United, o tocantinense foi campeão da Copa da Tailândia (2018). (Fonte: FredericoBatalha/Especial para o Alôesporte – www.aloesporte.com.br.br