Ricardo Teixeira define novo técnico nesta semana e 4 nomes mostram força

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Ricardo Teixeira, presidente da CBF, deve anunciar até o final desta semana o nome do novo técnico da seleção brasileira. No dia 25 sai a convocação, de jogadores que atuam no exterior, para o amistoso contra os Estados Unidos, em 10 de agosto. Teixeira quer um treinador exclusivo e uma renovação total no grupo de jogadores para o Mundial de 2014.


O dirigente pensa em um técnico experiente e um coordenador de lastro. Carlos Alberto Parreira, campeão na Copa do Mundo de 1994 e eliminado nas quartas de final em 2006, tem chance de assumir a função de coordenador, segundo o jornal O Estado de S Paulo apurou. Entraria no lugar de Américo Faria, demitido na semana passada. Falcão, de saída da TV Globo, também é candidato a diretor de seleções. Teixeira revelou que Falcão fez bom trabalho de renovação em 1991 no cargo de treinador e poderia ter uma chance em uma nova função.


Na corrida pelo comando do time, Teixeira tem quatro nomes de peso e um azarão. Luiz Felipe Scolari, Mano Menezes, Vanderlei Luxemburgo e Muricy Ramalho são candidatos à sucessão de Dunga. E Adilson Batista, ex-técnico do Cruzeiro e sem clube, corre por fora.


Felipão, o preferido nas enquetes com os torcedores, acaba de assumir o Palmeiras. Tem contrato até 2012 e não descarta uma volta à seleção. Ele ainda não foi procurado por Ricardo Teixeira e nem é o preferido do presidente da CBF. Mano ainda é o candidato mais forte. Durante a Copa da África do Sul, Teixeira consultou Andrés Sanchez, presidente do Corinthians e chefe da delegação brasileira, sobre Mano. ”Muitas coisas ele (Teixeira) perguntou e muitas coisas eu falei sobre o Mano”, disse Andrés, em entrevista ao O Globo.


Muricy, em alta no futebol carioca desde que assumiu o Fluminense, também está cotado. É grande o lobby no Rio de Janeiro pela escolha do treinador tricampeão brasileiro com o São Paulo em 2006, 2007 e 2008.


Luxemburgo é outro que surge com força. Teixeira tem uma dívida com o atual técnico do Atlético Mineiro. No olho do furacão de uma CPI no Senado em 2000, o presidente da CBF demitiu Luxemburgo após o fracasso da seleção olímpica nos Jogos de Sydney. Na época, Luxemburgo foi acusado de falsidade ideológica e também se envolveu em problemas com a Receita Federal. Coincidência ou não, o treinador postou na semana passada no seu blog uma certidão negativa da Receita Federal atestando que ele não tem mais débitos com o governo.


AZARÃO – Adilson Batista aparece como uma possível surpresa da CBF. Seria um treinador tampão até 2012, quando terminaria o contrato de Felipão com o Palmeiras. Adilson passaria a ser o auxiliar-técnico de Scolari.


Leonardo é outro nome lembrado na CBF. A seu favor a boa experiência de uma temporada no comando do Milan. Ele renovou o time italiano, afastando jogadores veteranos, e ainda recuperou Ronaldinho Gaúcho. Outra alternativa seria Leonardo na função de diretor de seleções, aproveitando sua boa experiência de gestão no clube italiano. A palavra está com Ricardo Teixeira. Ele, só ele, decide.


(Fonte:AE)