Por onde anda o “Carioca” Alessandro Pires que trabalhou nas rádios e tvs de Gurupi e Palmas

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Alessandro Pires durante entrevista com o Rei do Futebol – Pelé – Fotos: Arquivo Pessoal

Por onde anda o “Carioca” Alessandro Pires que trabalhou nas rádios e tvs de Gurupi e Palmas

Nascido no dia 23 de junho de 1975, em Araguaína (TO), Alessandro Pires, o “Carioca”, que é um apaixonado pelo esporte, em especial rádio, no Tocantins realizou trabalhos em Gurupi e Palmas. A pergunta é simples: Cadê VC, Alesandro Pires? Não demorou muito e os amigos já o localizaram e disseram por onde anda o Carioca.

Hoje ele reside na cidade de Gurupi e, ao lado do também cronista esportivo Rogério Rodrigues, trabalha com assessorias de algumas prefeituras do Tocantins com vídeos que circulam nas redes sociais, material visual que valoriza o gestor municipal.

Família

Segundo Pires, a família dele reside no Rio de Janeiro, em Vitória do Espírito Santo, e em Cachoeiro do Itapemirim, interior capixaba, onde seus pais nasceram. “Meus pais vieram para cá ainda Norte de Goiás. Meu pai mexia com rodovia veio trabalhar em uma firma carioca que pegou o trecho próximo a Araguaína, isso em 1975, ainda Norte de Goiás”, recordou.

Ele ressalta ainda, que sua mãe estava grávida, quando a família veio morar no Tocantins, na cidade de Araguaína, local onde nasceu no ano de 1975. “Só nasci lá não tenho parentes na cidade. Tenho um filho biológico que mora em Palmas, e uma filha enteada que mora comigo. Sou filho único e minha mãe mora em Gurupi. Meu pai faleceu em 2011, em Gurupi “comentou. Pires relembra que depois de ter feito o trecho em Araguaína, a firma que seu pai trabalhava a família veio para Gurupi para também trabalhar no serviço em rodovia. Segundo ele, foi quando seu pai ficou morando de vez em Gurupi. Ele acrescenta ainda que no Tocantins está sua  mãe, seu filho, sua esposa atual. Ele está no segundo casamento.

Trajetória

Pires disse que por sempre acompanhar o esporte de um modo geral mesmo na época ano 1996, sem experiência de microfone, foi convidado pelos radialistas Ailson Barbosa e Jackson Seixas a integrar a equipe de Esportes da Rádio Tocantins FM, em Gurupi, no Programa Diário Placar Esportivo. Rádio que também acompanhava as transmissões esportivas lado a lado com o Gurupi Esporte Clube, o Camaleão do Sul.

Neste quadro, Alessandro Pires posa na foto com os grandes nomes do jornalismo esportivo do Brasil

Rádio Globo

Pires recorda que em 1998, fez estágio na Rádio Globo, do Rio de Janeiro onde tem familiares que moram lá. Segundo ele, com a evolução dos seus trabalhos,  conseguiu essa experiência maravilhosa, e principalmente ver de perto grandes nomes do rádio brasileiro como José Carlos Araújo “Garotinho” Wasghiton Rodrigues ,”Apolinho” e outros gigantes do Rádio Nacional em atividade. “Foi fantástico, eles me deram motivação como aprendizado incrível”, comemorou.

Alessandro Pires ao lado do cronista Cláudio Albuquerque , onde trabalhou na Rádio Tocantins AM, mas também na extinta TV Lajeado, afiliada da Record

Mudança

No ano de 2000, saiu de Gurupi e veio morar em Palmas na busca de vôos mais altos. Nesta época teve e a oportunidade através do cronista esportivo Cláudio Assis Albuquerque “Claudião” a chance de trabalhar na Rádio Tocantins AM, mas também na extinta TV Lajeado, afiliada da Record na época, ambos como repórter.

Em 2004, pintou outra casa nova, desta vez TV Jovem Palmas, afiliada  do SBT na época, quando, segundo ele, cresceu como profissional, pois encontrou no amigo Ademar Costa, Coordenador de Esportes da emissora. Foi mais um empurrão que precisava para dar o salto de capacidade, mas saber que tinha muito que apreender e absolver para continuar acertando e contribuindo com as tarefas que o jornalismo acaba impondo.

Redesat

Pires foi evoluindo na Capital e as oportunidades aparecendo. Dois anos ele conta que pintou a Redesat. O apresentador Ademar Costa levou toda a equipe para ter numa programação em uma TV pública do Governo do Tocantins, e claro, ele foi junto, o “crioulo” (risos) numa nova emissora.

Lá trabalhou na reportagem da TV, no Rádio na 96, também como repórter ou plantonista. “Foi incrível fiquei polivalente, respeitava a escala. Se me mandasse para ser “cabo men” assistente ia numa boa. Vamos nessa”, explicou.

Alessandro Pires na bancada do programa Esportivo da Sil TV de Gurupi

Entre 2009 até 2015 ganhou em Gurupi a oportunidade de trabalhar na Sil TV na época afiliada da Rede TV. Dividiu a bancada do Sil TV Esportes ao lado de três profissionais competentes como Silvério filho diretor presidente da emissora, Rogério Rodrigues e Regis Caio, no programa diário que tinha uma audiência legal.

Silvério deu a Pires essa grande chance de retornar a Gurupi para trabalhar em sua TV, algo que o deixou orgulhoso. “Sou muito grato ao “Sil’ como é conhecido”, destacou ele dizendo que  essa chance de retornar a Gurupi  foi logo depois de deixar a Capital após  quase dez anos. “O rádio ensina a improvisar o imediatismo e a TV reúne perfeccionismo, imagens que descrevem palavras”, acredita nisso o Carioca.

Ele destaca ainda que em Gurupi também teve uma curta passagem na TV Gurupi afiliada do SBT, onde tinha um quadro esportivo em meio a um telejornal, “O Povo na TV” comandado pelo experiente jornalista  José Manuel Vilhena.

Alessandro Pires no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, se prepara para transmissão de uma partida

Agradecimentos

Como todo profissional desta área não caminha sozinho, não foi diferente para Alessandro Pires, que aproveita a oportunidade para tecer alguns agradecimentos como Ailson Barbosa, Jackson Seixas, Claudião pela oportunidade e diz ele que tem alta gratidão por essas pessoas que apostaram em seu trabalho.

Ademar Costa foi um amigo, irmão, um pai, até hoje temos contato somos eternos amigos, um camarada do coração enorme que lhe ajudou, inclusive tem saudade de quem sabe trabalharmos juntos novamente (brincou).

Também citou Paulo Albuquerque, Comunicador, Radialista, Coordenador do Curso Jornalismo da Unirg, em Gurupi e da Nova Fm. “Esse camarada também me deu oportunidade lá nos anos 90 de ser colunista esportivo no Jornal o Cocktail, do qual era editor chefe. Foi bacana ganhei bagagem na mídia impressa”, destacou. Lembra ainda que algumas reportagens deu o que falar como uma polêmica com o ex -presidente do Gurupi, Aluísio Mota (risos), segundo ele, neste dia o jornal bombou nesta edição.

Crise

Com a queda de recursos em manter TVs e Rádios, Pires acredita pelo mundo moderno da internet redes sociais, crise financeira, que o espaço das emissoras foi diminuindo e, com isso surgiram muitas demissões, além da escassez de patrocínios. “O amigo aqui foi desmotivando, a razão começou a ocupar o espaço da emoção. Infelizmente a valorização da imprensa esportiva no Tocantins até por causa do nosso futebol e a maioria das modalidades que ainda patinam, a debandada é natural”, ressaltou ele afirmando que pelo alto índice de profissionais que não tem na mídia esportiva o carro chefe (ganha pão), terá sempre que dividir outra profissão para completar a renda.

Amigos

Ao lado do também cronista esportivo Rogério Rodrigues faz assessorias de algumas prefeituras do estado, mas durante o Campeonato Tocantinense, dá uma força na Rádio 95 FM como plantonista, a convite dos colegas Wpresley Jorge repórter, Jonair Rocha comentarista e chefe da equipe além de Chico Chocolate, e Rogério Rodrigues, ambos narradores. Hoje essa equipe mudou de emissora estão na Nova FM também de Gurupi. São camaradas trabalhadores, de fácil convivência, pois são animados, e com muita vontade de fazer e acontecer. “Admiro cada um deles, tem sido legal pra mim mais esse aprendizado. Obrigado a todos por mais essa oportunidade com equipe titulada os “Craques da Informação”.

Correspondente

E pra finalizar, Pires disse que nos anos 1999 a 2000, depois do estágio na Rádio Globo do Rio, ficou o contato com o pessoal de lá e, com isso, como Correspondente (representante) do Tocantins no quadro giro pelo Brasil, onde duas vezes por semana fazia à sua participação, no diário programa Panorama Esportivo levando informações do futebol Tocantinense. “Era muito legal dividia espaço com demais colegas de outras rádios do país afora”, finalizou.

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