O que anda fazendo o ex-jogador Mazinho da Seleção, Bragantino, Fla e morador de Porto Nacional
Por onde anda o ex-atacante Waldemar Aureliano de Oliveira Filho, mais conhecido como Mazinho (54 anos), campeão paulista pelo Santos e Bragantino, campeão Gaúcho pelo Inter, Alemão pelo Bayern de Munique, Japonês pelo Kashima Antlers. Jogou na Seleção Brasileira. Foi campeão da Taça Guanabara pelo Flamengo em 1995 (Centenário do Rubro-Negro) e fez parte do time dos sonhos como Romário e Sávio.
Estamos falando de Mazinho, paulista radicado no Tocantins, e morador da cidade Porto Nacional desde 1994, onde constituiu família e hoje conta com a Escolinha de Futebol na AABB de Porto Nacional.
Tocantins
Mazinho conta que sua ligação com o Estado do Tocantins se deu entre 1993 e 1994 porque segundo ele, queria comprar uma fazenda, e foi aí que acabou se envolvendo com a cidade, pois comprou algumas terras na época. Também neste período de idas e vindas a Porto Nacional acabou gostando e casando com uma tocantinense e, apesar depois de não ter dado certo, arrumou outra portuense, da qual está casado e toca sua vida em solo tocantinense há de mais de 25 anos. Atualmente é proprietário de uma Escolinha de categoria de base que leva o seu nome, no clube da AABB de Porto Nacional.
Questionado sobre a possibilidade de um dia comandar ou ser treinador do Interporto Futebol Clube, Mazinho disse que a vontade é grande, mas ressalva que para manter um clube hoje não é fácil e sem apoio se torna mais complicado ainda, por isso teria que ter uma condição muito maior para tocar o time. “Acompanho as conversas e torço pelo clube, mas não tenho condição manter um clube com o este”, explicou.
Carreira
Paulista da cidade de Guarujá (SP), Mazinho conta que iniciou a carreira no Santos, aonde atuou por cerca de quatro a cinco anos. No Peixe foi campeão Paulista, em 1984. O Santos vendeu seu passe ao São Bento de Sorocaba (88/89), onde jogou dois anos e depois foi jogar no Atlético Paranaense, onde permaneceu cerca de seis meses. Em 1990, acertou contrato com o Bragantino, clube pelo qual jogou quase dois anos (um ano de dez meses), ajudando a conquistar o Campeonato Paulista de 90, ao lado do outro tocantinense de Araguaína, o jogador Tiba https://aloesporte.com.br/50841-2/ e o técnico era Vanderlei Luxemburgo. E ainda foi vice-campeão Brasileiro em 91 perdendo a final para o São Paulo.
Saindo do Bragantino foi emprestado para o Bayern de Munique da Alemanha entre 91 e 93. Neste ano no segundo semestre de 93 retornou ao Brasil e jogou no Internacional, cerca de nove meses. Foi campeão Gaúcho. Após esta passagem por Porto Alegre, Mazinho retornou à Alemanha novamente para defender as cores do Bayern de Munique, onde foi campeão Alemão.
Centenário
Em 1995, no Centenário do Flamengo foi contratado para jogar no Rubro-Negro ao lado de uma seleção formada na época, para comemorar os 100 anos do time Carioca, entre eles, Romário e Sávio, mas o clube acabou não ganhando quase nada naquele ano a não ser a Taça Guanabara. Mazinho conta que apesar de muita gente afirmar que os jogadores não se davam bem ele desmentiu dizendo que o vestiário era muito bom e todos se respeitavam. Segundo ele, na decisão contra o Fluminense na derrota por 3 x 2, o gol famoso de Renato Gaúcho, de barriga, até hoje ele diz que o time poderia ter conquistado aquele título, mas são coisas do futebol.
Saindo do Flamengo foi jogar no futebol, japonês cerca de cinco anos entre 1995/2000, por lá ganhou tudo, a Copa do Imperador: 1997; Copa da Liga Japonesa: 1997; Supercopa do Japão: 1997,1998,1999 e Campeonato Japonês: 1996,1998. “Lá no Japão no Kashima joguei ao lado do Leonardo (ex-Flamengo/São Paulo). Lá no Japão jogou ao lado de jogadores como Mozer (ex-Flamengo de Zico), Leonardo e Jorginho, lateral-direito da Seleção Brasileira. No começo de 2000 retornou ao futebol brasileiro novamente na cidade de Bragança Paulista e atuou apenas mais três meses no Bragantino e encerrou a carreira.
Melhor jogador
Nos quase 20 anos como jogador profissional Mazinho disse que teve a oportunidade de atuar ao lado muitos craques como Romário, mas o “cara” que chamou atenção foi Leonardo, que segundo ele, jogava muito. Mas também fez questão mencionar Maradona que jogou como adversário que era anormal. “Um gênio”, disse Mazinho.
Com relação a se ganhou ou não dinheiro neste tempo dentro das quatro linhas, Mazinho disse que fez um bom trabalho e conseguiu guardar uma boa grana, que segundo ele, dá para se manter legal nos dias de hoje.
Melhor técnico
Mazinho disse que trabalhou com vários nomes importantes no banco de reservas e citou Antônio Lopes, Vanderlei Luxemburgo duas vezes (Bragantino e Flamengo) e Carlos Alberto Parreira, além de Franz Beckenbauer (Bayern). Mas disse que o melhor de todos segue sendo Vanderlei Luxemburgo. Mas faz questão de ressaltar que o trabalho do Parreira “era muito bom com sistema diferente de jogar”, destacou.
Com relação à pandemia do Coronavírus (Covid-19) que acabou paralisando o futebol pelo mundo, Mazinho disse que é difícil opinar a respeito de que se deve ou não retornar o futebol agora. “Eu acho que os jogadores têm uma resistência muito além de uma pessoa normal porque treinam praticamente todos os dias e o físico é diferente. Eu como torcedor torço para que volte logo”, finalizou Mazinho.
Confira a entrevista na Rádio CBN Tocantins – Programa CBN Tocantins Esportes
https://www.cbntocantins.com.br/cmlink/cbnto/programas/cbn_esportes/CBNEsportes.cbnto.pro
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