Diretor Executivo do Palmas foi responsável pelo início da carreira do craque Philippe Coutinho

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Philippe Coutinho foi revelado na base do Vasco pelo Diretor Executivo do Palmas Futebol e Regatas, Robson Tavares - Foto: Lucas Figueiredo/CBF
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Jovem Philippe Coutinho (14) e o diretor executivo do Palmas, Robson Tavares (camisa preta e bermuda ) – Divulgação

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Philippe Coutinho foi revelado na base do Vasco pelo Diretor Executivo do Palmas Futebol e Regatas, Robson Tavares – Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Responsável pelo início da carreira do craque do Barcelona e da Seleção Brasileira, Philippe Coutinho, em 1999, nas categorias de base do Vasco, o diretor executivo do Palmas Futebol e Regatas, Robson Tavares relembra os primeiros passos do jovem talento brasileiro no futsal.

Segundo Tavares, Coutinho chegou ao Vasco com 6 anos, mas o começo foi muito difícil, pois o garoto chorava muito e não queria treinar. Nas duas primeiras semanas ele conta que o preparador físico do Vasco que trabalhava com ele, pegou Coutinho e neste período procurou conversar e orientá-lo para ele treinar. No final de 1999, Tavares lembra que tinha que definir o grupo para a disputa do campeonato Estadual do Rio e aí pintou a dúvida se ficava com Coutinho ou não, sabendo que o menino tinha talento e qualidade, mas era inibido diante do grupo. “Resolvemos então pedir para ele retornar no final do ano para ver seu desenvolvimento e demos sorte de não dispensá-lo, pois aí as coisas deram certo com ele no elenco e o Vasco foi tricampeão Carioca”, comentou.

Impressionou
Para o professor Robson Tavares, o que impressionou ver em Philippe Coutinho foi vê-lo sempre objetivo e muito técnico, que às vezes nos treinos ou nos jogos como treinador ficava bravo com ele, pois preferia na maioria das vezes servir ao companheiro a marcar um gol. “Não era fominha. Essa qualidade dele e a pouca idade me impressionava muito de vê-lo agir daquela maneira”, ressalta Tavares dizendo que outro ponto positivo de Coutinho para que a carreira decolasse e sendo um dos principais nomes do futebol mundial, é a questão da família. Segundo Tavares, a base familiar do Coutinho sempre esteve presente, mas sem cobranças no garoto que estava iniciando a carreira e isso deve ter ajudado muito. “Muitas vezes os pais cobram muito das crianças e isso acaba intimidando e tirando o potencial do garoto, e no caso da família do Coutinho foi o contrário via isso e ficava impressionado”, avaliou.

Fato marcante
Tavares lembra com orgulho de um fato marcante entre ele e Coutinho numa partida de futsal entre Vasco x Madureira considerado um time muito forte e que rivalizava com sua equipe. No intervalo da partida nos vestiários, Coutinho, com 8 anos, pediu a palavra a ele (técnico). Tavares olhou para o seu auxiliar e disse tudo bem. Coutinho começou a falar e disse que era preciso fazer uma mudança tática para o time melhorar. Tavares ouviu atentamente e aceitou a sugestão do menino até então considerado tímido e o Vasco saiu de quadra com a vitória. “Ele me surpreendeu com a leitura tática do jogo e expôs suas ideias para todos nós com apenas 8 anos. Aquela atitude dele foi marcante”, destacou o professor feliz com o sucesso do craque na Copa do Mundo da Rússia.

Robson Tavares iniciou sua trajetória no Palmas Futebol e Regatas em 2017, como Coordenador de Base do Clube, com passagens pelo Vasco, Corinthians, entre outros clubes. No segundo semestre do ano passado comandou fora das quatro linhas o Tricolor como Diretor Executivo ajudando clube a retornar à elite do futebol tocantinense, e no último dia 20 deste mês, viu o Palmas Futebol e Regatas conquistar do Campeonato Tocantinense 2018 – título que garantiu ao Tricolor o direito de disputar a Copa do Brasil, Brasileiro da Série D e Copa Verde do próximo ano como representante do Tocantins nas competições nacionais.

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