Brasileiros tentam desbancar quenianos na São Silvestre

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O mau tempo é tudo o que os espectadores da 84ª Corrida Internacional de São Silvestre não gostariam de ver nesta quarta-feira nas ruas da capital paulista. Mas é justamente a notícia que os atletas brasileiros mais esperam para terem maiores chances de vitória na tradicional prova realizada em São Paulo, que conta com 20 mil participantes e tem, como sempre, os africanos (em especial, os quenianos) como favoritos.


Assim como aconteceu no ano passado, os organizadores da São Silvestre esperam que a prova feminina acabe junto com a masculina. Para a estratégia dar certo, as mulheres largam às 16h45 (horário do Tocantins), enquanto os homens saem sete minutos depois, a partir das 16h52 – a transmissão ao vivo do evento, das tevês Globo e Gazeta, começa às 16h30. E a previsão dos meteorologistas é de chuva na capital paulista.


?Já preparei meus pneus de chuva?, brincou o mineiro Franck Caldeira. Em 2006, ele venceu a São Silvestre sob tempo ruim e torce para que a situação se repita na prova desta quarta-feira. ?Os corredores africanos vão bem de qualquer jeito. Mas é melhor que chova porque cria um clima tenso que traz dificuldades para os atletas terem boas marcas.?


A 84ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, marcará o fim da carreira profissional de Vanderlei Cordeiro de Lima. Aos 39 anos, o brasileiro que foi medalhista de bronze na maratona da Olimpíada de Atenas, em 2004, promete muita alegria em sua despedida.


Africanos
Nas últimas 12 edições da São Silvestre, os quenianos ficaram com a primeira colocação da prova masculina em oito oportunidades. Nesse período, foram três títulos brasileiros – dois com Marílson Gomes dos Santos (2003 e 2005) e outro com Franck Caldeira (2006) – e um do etíope Tesfaye Jifar, em 2001.


Mulheres
Enquanto a prova masculina tem um claro favoritismo queniano, na disputa feminina aumentam um pouco as chances de vitória brasileira nesta quarta-feira. Apontada como a rival a ser batida pelas próprias atletas do Quênia, Maria Zeferina Baldaia garantiu estar em ótima fase, lembrando que 2008 foi o melhor ano de sua carreira. Ainda no pelotão de elite brasileiro, Marily dos Santos e Marizete de Paula Rezende (campeã da São Silvestre em 2002). E entre as estrangeiras, o destaque é a queniana Nancy Kipron, que acabou de conquistar o título da Volta da Pampulha.



(Fonte:AE)