Seleção brasileira mantém a cabeça no lugar, vence as americanas e chega ao topo do mundo com uma vitória redentora nos Jogos de Pequim
Vitórias importantes no vôlei costumam espalhar jogadoras em volta das câmeras de TV. Encher o pulmão e deixar explodir a alegria de um ouro olímpico, contudo, não é tarefa para qualquer seleção. Neste sábado, as meninas do Brasil aprenderam o que isso significa.
Festa brasileira em Pequim: as meninas do vôlei enfim podem gritar que são campeãs olímpicas
Pelo chão da quadra em Pequim, as jogadoras se misturavam em choro, sorrisos, gritos e desabafos. José Roberto Guimarães, único técnico a conquistar o ouro no masculino e no feminino, ajoelhou-se e agradeceu. Os abraços exorcizavam mais de uma década de angústia.
Com a vitória por 3 a 1 sobre os Estados Unidos (25/15, 18/25, 25/13 e 25/21), o ouro, enfim, é da seleção brasileira. Pouco importa que o time perdeu um set, porque agora existe algo maior a comemorar.
A festa tomou várias formas. Antes de ser lançada para o alto pelas companheiras, Fofão se derramou em lágrimas no ombro do técnico. Fabi e Mari, com o grito contido na garganta, pediram silêncio aos críticos. Enroladas em bandeiras verde-amarelas, as campeãs olímpicas vibravam, às vezes sem rumo, até encontrarem alguém para abraçar.
(Fonte:Globoespote.com)