Árbitro Alisson Furtado ministra palestra com jovens das categorias de base do Interporto
O árbitro Alisson Furtado, que integra o quadro principal da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e da Federação Tocantinense de Futebol (FTF), comandou na tarde desta quinta-feira, 1, em Porto Nacional, uma palestra com os garotos das categorias de base do Sub-17 e Sub-19 do Interporto e do 5º BPM Interporto.
O assunto em moda no futebol é a questão do VAR (árbitro de vídeo) no Brasil, mas principalmente as novas regras que passaram a valer a partir de 1º de junho deste ano (Veja quadro das mudanças abaixo). O encontro aconteceu na Escola CEM Florêncio Aires. O evento só foi possível no local graças ao diretor Elieson Santos Silva que disponibilizou a sala de multimídia para a palestra.
Alisson Furtado e Cipriano Sousa participaram recentemente durante nove dias do VI Capacitação Árbitro Assistente de Vídeo 2019. Alisson Furtado fez o curso pela segunda vez, Segundo o árbitro Alisson Furtado, o curso teve duração de nove dias intensos de atividades em campo e na cabine em situações simuladas, jogos curtos e jogos longos.
Currículo
Alisson Furtado tem no currículo três jogos no Brasileiro da Série A. 18 jogos como árbitro adicional na Série A. 27 jogos como juiz na Série B. 13 vezes comandando uma partida do Brasileiro da Série C. 10 partidas no Brasileiro da Série D. 8 jogos no comando da Copa do Brasil e 10 na Copa Verde. Tem ainda no currículo, três finais do Campeonato Tocantinense da 1ª Divisão (2013, 2014 e 2016) e quatro finais da 2ª Divisão (2103, 2014, 2015 e 2017). Sem contar ainda não foram contabilizadas as partidas como 4º árbitro, que somariam mais 12 jogos na Série A.
Estiveram presentes os técnicos da base do Interporto categorias Sub-17 John Hebert, que comanda o 5º PBM/Interporto, e o comandante do Sub-19 Jhonatan Nunes e o Supervisor de Futebol, Rafael Bezerra. Teve também a presença do Auxiliar-técnico do Sub-19, Rodrigo Leite.
Novas regras do futebol a partir de 1º de junho
Entenda as mudanças:
Com a intenção de acelerar o jogo, os jogadores que forem substituídos terão de sair de campo obrigatoriamente pela linha mais próxima, não exatamente pelo centro, a não ser que o árbitro autorize o atleta.
Cartões para a comissão
Os membros da comissão técnica poderão ser advertidos com cartão amarelo. Até então, o árbitro só tinha duas opções: advertência verbal ou expulsão.
Bola ao chão
A bola ao chão agora não terá disputa. A bola será ‘dada’ apenas ao último jogador a tocar na bola antes da paralisação. Se for dentro da área, o goleiro ficará com a bola. A ideia é amenizar o que jogadores usem a desculpa do fair play para devolver a bola ao adversário em um local longe da jogada inicial.
Tiro de meta
Os jogadores poderão tocar na bola e dar sequência a partida mesmo de dentro da área após a cobrança do tiro de meta. Não será mais necessário esperar a bola ultrapassar o espaço demarcado.
Mão na bola
O toque de mão ou braço na bola será considerado faltoso mesmo quando sem intenção ou involuntário. Isso valerá para toques que barram uma finalização ou passe e também para gols ou lances que originem uma jogada de gol. Em qualquer desses casos, o árbitro terá de marcar a infração. A ideia é tornar esse tipo de lance menos interpretativo.
O toque de mão ou braço na bola só não deverá ser marcado nos casos já previstos, que atentam sobre braço junto ao corpo, proximidade entre o chutador e o marcador, aliado a velocidade do chute.
Cobrador de pênalti
Se um cobrado de um pênalti precisar de atendimento médico, ele poderá regressar ao campo para cobrar a penalidade. Antes, esse jogador era obrigado a aguardar o reinício do jogo.
Cara ou coroa
O vencedor da disputa escolherá a bola ou o campo. Antes dessa mudança, o vencedor só podia escolher o campo.
Vantagem no cartão amarelo e vermelho
O árbitro não precisa mais aplicar os cartões antes das cobranças das eventuais faltas. O homem do apito poderá dar vantagem a uma cobrança rápida e deixar para mostrar o cartão após a conclusão do lance.
Barreira
Nas cobranças de faltas, os jogadores do time detentor da cobrança terão de ficar pelo menos a um metro dos atletas adversários que compuserem a barreira. Isso para evitar empurrões em cima daqueles que estão ali para interceptar o chute.
Cobrança de pênaltis
O goleiro não precisará mais ter os dois pés em cima da linha de fundo até o momento da batida na bola. Bastará apenas um pé. O outro poderá ser usado para o impulso do arqueiro.
Recuo para o goleiro
Após recuo de bola ou cobrança de lateral de um time para o seu goleiro e esse goleiro errar a tentativa de um chute, ele poderá, então, pegar a bola com as mãos.
Os árbitros deverão aplicar cartão amarelo em caso de exagero na comemoração de um gol mesmo que o lance tenha sido anulado.