Durante o último final de semana, na cidade de Anápolis, no Goiás, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) realizou o Exame Nacional de Arbitragem, atividade que avalia os árbitros da modalidade, selecionando os aprovados para o quadro nacional da entidade. Na ocasião, os representantes da Federação de Judô do Estado do Tocantins (Fejet), José Victor Vilardo e Marcus Mesquita foram promovidos de árbitros estaduais para Nacional C; enquanto Elionaiky Pires foi graduado como árbitro Nacional B.
Ao todo, são nove as classificações de árbitros na carreira de um judoca, sendo elas Aspirante a Estadual; Estadual; Nacional C; Nacional B; Nacional A; Aspirante a FIJ (Federação Internacional de Judô); FIJ C; FIJ B; e FIJ A. Diretor de Arbitragem da Fejet, o faixa preta 5º Dan e Aspirante a FIJ Luiz Sérgio Papa comemora o desenvolvimento da arbitragem no estado. “Nós batemos um recorde em 2017, incluindo em nosso corpo de arbitragem sete árbitros promovidos em nível nacional, sendo três no Nacional B e quatro no Nacional C. Além destes, já temos outros que se preparam para entrar nesta seleta lista a partir do ano que vem”, conta o Sensei Papa.
Ainda de acordo com o Diretor de Arbitragem da Fejet, a qualificação dos árbitros tocantinenses reflete diretamente na qualidade das disputas realizadas no Tocantins. “É importante a nossa arbitragem seguir em evolução, adentrando o cenário nacional e galgando os degraus necessários para elevar a qualidade técnica das competições estaduais, porque esta melhoria no nível de arbitragem acarreta em um menor índice de erros, minimizando as possíveis injustiças durante os campeonatos, fazendo prevalecer o Judô positivo”, explica Sérgio Papa.
Árbitros da Fejet
No Tocantins, atualmente, compõem o quadro de arbitragem ativa da Fejet 24 árbitros, sendo um Aspirante a FIJ; três Nacional B; cinco Nacional C; nove Estadual; e seis faixas marrons Aspirantes a Estadual. Outros sete, de diferentes níveis, não têm atuado em eventos oficiais.
Segundo o Sensei Sérgio Papa, a seleção dos árbitros é muito criteriosa e exige dedicação constante à função. “A formação do árbitro é difícil e demorada. Primeiro, porque o árbitro de Judô tem que ser faixa preta, o que, por si só, já demanda uma seleção natural muito grande. Por fim, após esta formação, a pessoa tem que se sentir à vontade para se um julgador, assumindo todas as responsabilidades que o cargo exige. Além disto tudo, tem que gostar, e muito, do que faz, se mantendo preparado e em constante atualização”, ressalta o árbitro Aspirante a FIJ. [Ascom Total / Fotos: Tatiana Neiva (Federação Goiana de Judô/Fegoju)/Especial Alôesporte)