30ª edição do Rali Dakar tem início neste sábado

0
158

A 30ª edição do Rali Dakar tem início neste sábado com uma certeza entre competidores: a prova vai ser ainda mais dura do que a da versão africana.


”Minha grande preocupação é que a organização tente fazer algo pior para não correr o risco de dizerem que na América Latina é mais fácil do que na África”, disse o estreante brasileiro Paulo Pichini, 44, que pilota pela equipe Red Line, na categoria carros, divisão T1-Diesel.


As dunas do deserto chileno do Atacama -mais complicadas do que as do Saara-, o percurso inédito, a passagem por grandes centros urbanos e a grande quantidade de trechos contra o relógio são dificuldades apontadas por brasileiros.


Para o co-piloto de Pichini, Lourival Roldan, 50, cinco Dakar nas costas, a etapa do Atacama será a mais pesada.


”As dunas são piores por causa do formato. Na África, há sempre a subida e depois uma planície ou descida forte. Aqui são subida e descida fortes. Se vier muito rápido, pula e capota. Muito devagar, acaba atolando no topo”, afirmou.


Sem a ameaça de terrorismo que cancelou a prova em 2008, a coordenação do rali classifica a presença do público como o maior desafio em segurança.


”Esse vai ser um Dakar com gente, que atravessa regiões densamente povoadas, como a pampa argentina”, disse Leonardo Botto, coordenador-geral da prova. A organização criou zonas específicas de espectadores para delimitar a participação do público.


”A palavra fácil foi extinta do dicionário do Dakar”, disse Klever Kolberg, 48, 20 de rali, que neste ano estreia fora das pistas, como manager da equipe Mitsubishi Brasil.


Na última sexta, ocorreu uma largada simbólica no Obelisco, símbolo maior de Buenos Aires.


(Fonte:Uol)